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Nada
me contém
e eu
não me contento
Não me
detenho
Nada contenho
Sou cheia
de nada
e o
nada é infinito
Sou
infinita...
Esse inverno vai ser diferente
Vou me portar feito gente
enfrentar o mal de frente
sem gemer nem reclamar
E apesar do incômodo
que esse frio me traz
E os prejuízos a outrem
e infortúnios demais
Vou vestir o meu sorriso
vou procurar o mais quente
(e agasalho, obviamente)
e ir por aí com esperança
mesmo que por um fio
de que a vida continue
e que ninguém possa
morrer de frio...